segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Breve História de Fallout [parte 3]


Eu disse que esse ia ser o último post de Fallout, mas não, não dá não, tou sem tempo e decidi dividir o post em dois, vou ver se essa semana ainda termino.

 
Pra começar, vou falar sobre o Fallout Tactics. A única coisa que eu sei é que o jogo se passa em Chicago, é focado na Brotherhood of Steel, não é uma continuação do Fallout 2 e não é um rpg como os anteriores, é mais tático. Eu joguei mais ou menos até a metade, pois não fui com sua cara quando vi que tinha uns ghouls e mutantes coloridos. É, já terminei sobre o Tactics, agora vamos para o Fallout 3.

 
Fallout 3, pra quem não sabe, havia sido originalmente criado em 2003, porém com a falência da Black Isle o jogo original nunca saiu da gaveta e seus direitos passaram a ser da Bethesda. A Bethesda Lançou em 2008 outro Fallout 3.


Um jogo que era um rpg tático passou a ser um rpg shooter e fps. Grandes mudanças foram feitas do Fallout 2 para o Fallout 3. A maioria dos fãs antigos crucificaram o novo Fallout 3, mas esse assunto fica pra mais tarde.


Em Fallout 3 jogamos com o Lone Wanderer, nascido no Vault 101. A história do jogo se passa em Washington também conhecida como Capital Wasteland, em 2277 (aproximadamente 35 anos depois do Fallout 2). Quando o Lone Wanderer completa 20 anos seu vault é invadido por baratas mutantes e seu pai (James) misteriosamente desaparece. Enquanto a anarquia rola solta no Vault por ordens extremas do Oversser, que acredita que o Lone Wanderer tenha alguma coisa a ver com a fuga de James. O Lone Wanderer consegue fugir do vault com esperanças de encontrar seu pai.


Não, seu pai não é Liam Neeson, mas a voz é a dele.


O Lone Wanderer passa a procurar seu pai em várias locações, cidadezinhas e metrôs (que tem muitos no jogo), ouvindo rumores por onde quer que vá e por aí vai. Desbravando a Wasteland, o Lone Wanderer encontra-se com paladinos da Brotherhood of Steel e passa a conhecer mais do seu feito.


A Brotherhood anos atrás tinha planos de se estabelecer em Washington para resgatar tecnologias antigas, porém ao ver que a cidade habitava inúmeras tropas de super mutantes, seu objetivo se desviou para travar essa longa guerra.


Continuando a busca pelo seu pai, o Lone Wanderer certo dia seguindo suas pistas chega em Rivet City, uma “cidade” em um portas aviões que encalhou em Capital Wasteland devido a atividades catastróficas de uma Tsunami. Lá é encontrada a doutora Madison Li que conta que havia encontrado James, e este tem certos planos denominado "projeto pureza" no memorial Jefferson.


No memorial não encontramos James, apenas sabe-se que ele foi para o vault 112 e não voltou. Cruzando mais uma vez a capital, o Lone Wanderer encontra o vault 112 e se vê obrigado a entar em uma câmara que o leva a uma realidade virtual. Jogamos com o Lone Wanderer criança em algum lugar tranqüilo antes da guerra. O Lone Wanderer descobre que por trás daquilo, alguns sobreviventes do Vault 112 estão presos na realidade virtual por causa de Stanislaus Braun, um brilhante cientista que está vivo há mais de 200 anos em sua realidade virtual, e vem submetendo as pessoas que estão presas no jogo há várias torturas psicológicas. É descoberto que James também foi capturado e está preso. Tem algumas formas de conseguir escapar da realidade virtual, desde fazer atos cruéis como tentar hackear a própria realidade virtual e por as cartas contra Braun. 


Ao sair da câmara, o Lone Wanderer salva seu pai, e este explica que o projeto pureza é um plano de tirar a radiação das águas da capital, e havia ido no vault 112 pegar um importante complemento para o projeto pureza (o G.E.C.K ) e acabou caindo na armadilha de Braun.


Voltando para o memorial Jefferson, James volta a trabalhar nos seus planos do projeto pureza, porém perto de finalizar, o memorial é invadido pela Enclave. James se nega a contribuir com os planos da Enclave e acaba ativando a sala de controle com grandes níveis de radiação para tentar matar o Coronel Augustus Autumn (um dos chefões da Enclave) mas acaba matando apenas a si mesmo. O Lone Wanderer foge, e para continuar o projeto pureza é necessário encontrar novamente o G.E.C.K.


Futuramente com o G.E.C.K encontrado, o Lone Wanderer é capturado pela Enclave e aprisionado em sua base militar Raven Rock. Quando acorda, se encontra preso em uma cela e sendo interrogado pelo Coronel Autumn. Aqui você pode cooperar com Autumn e entregar os códigos do projeto, como também pode mandar Autumn chupar um canavial de rola. Depois de um tempo o Lone Wanderer é solto de sua cela, pois o “presidente” John Henry Eden solicita sua presença.


Aqui encontramos o presidente, que na verdade não passa de uma porra de computador idiota boca quente da Enclave. Depois de um conversa, o presidente Eden entrega ao Lone Wanderer uma versão modificada do FEV (como no Fallout 2) que age contra a radiação, e pede para ser inserido no projeto pureza, condenando assim as pessoas, mutantes, animais e ghouls que tiverem índices de radiação ao tomar água.
Aqui podemos fazer muitas coisas, desde aceitar a oferta de Eden ou então convencer o presidente a se auto destruir e destruir Raven Rock.


Coronel Autumn informa a Enclave que o Lone Wanderer é hostil e cabe ao jogador fugir de Raven Rock e voltar para o memorial.


Ao voltar para o memorial e chegar perto da sala de controle do purificador, nos deparamos mais uma vez com o Coronel Autumn, agora esperando pela batalha final. Depois de derrotar Autumn cabe ao Lone Wanderer ativar o projeto pureza e salvar (ou então envenenar) as águas da capital. O projeto pureza é concluído, porém o Lone Wanderer é gravemente atingido pela radiação, fazendo com que o objetivo de seu pai fosse um sucesso, mas sacrificando também a sua vida.


Não precisa ficar triste, se você instalar as expansões (se eu não me engano a Broken Steel) o Lone Wanderer é curado e volta a viver.
A nova jogabilidade de Fallout adaptando-se a dos jogos modernos para mim não influi muito no seu conceito (apesar de preferir tático). O jogo ficou bom, seus gráficos são belíssimos e a história em si do jogo (o lance de purificar a água, suas side quests e o rumo que a Brotherhood levou) continuou legal, mas muita coisa podia ter sido melhor trabalhada do que ficar colocando tanto clichê (o retorno da Enclave , o FEV modificado, por novamente um presidente como vilão e coisas desse tipo...).
É um jogo bacana porém teve uma coisa que eu não gostei...


Eles fuderam com Harold...

o/

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